E-commerce cresce 13,6% na Semana do Consumidor e fatura R$ 8,3 bilhões
- 26 de março de 2025

61 milhões de produtos comercializados, um salto de 27,8% na comparação anual
O comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 8,3 bilhões durante a Semana do Consumidor 2025, de 10 a 16 de março. Os dados são de um levantamento da Neotrust Confi. O montante representa um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando as vendas somaram R$ 7,3 bilhões.
O número de itens vendidos teve um avanço ainda mais expressivo: foram 61 milhões de produtos comercializados, um salto de 27,8% na comparação anual. No entanto, apesar do desempenho positivo ao longo da semana, o Dia do Consumidor (15 de março) apresentou uma queda de 8,8% no faturamento, totalizando R$ 1,2 bilhão, contra R$ 1,3 bilhão em 2024.
Todas as regiões do Brasil registraram crescimento no faturamento da Semana do Consumidor 2025. O maior avanço foi na Região Norte, que teve um aumento de 21,7%, puxado pelos estados de Roraima (+72,5%) e Amazonas (+24%). Já o Nordeste apresentou a menor variação positiva, com alta de 11,5%.
O Sudeste seguiu como a principal força do e-commerce no país, concentrando 57,4% do total das vendas online. A região teve um crescimento de 14%, impulsionado pelo Espírito Santo (+20,7%), Rio de Janeiro (+16,7%) e São Paulo (+13,4%).
Medicamentos em alta
O segmento de Saúde foi o grande destaque, registrando um faturamento de R$ 450,6 milhões e um crescimento impressionante de 78,9%. O principal responsável por esse desempenho foi o setor de medicamentos, que teve um aumento de 91% nas vendas.
Em seguida, utilidades domésticas também se destacou, avançando 41,5% e atingindo R$ 229,4 milhões em faturamento. Os produtos mais vendidos foram pratos e talheres, com um crescimento de 84%, e panelas, que tiveram alta de 58,3%.
O setor de beleza e perfumaria ficou na terceira posição, com alta de 18,1%, impulsionada pelo aumento de 22,4% na categoria de cabelos. Já os eletrodomésticos seguiram como um dos segmentos mais relevantes, movimentando R$ 767,4 milhões e mantendo um desempenho estável em relação ao ano anterior.
Nem todos os setores acompanharam o ritmo de crescimento. Moda e acessórios teve a maior queda entre os segmentos mais vendidos, com uma retração de 22,7% no faturamento. Já o setor de eletrônicos apresentou uma redução de 7,4% nas vendas em comparação com 2024.
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